segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Imprensa Livre e Espaço Igual Para Todos

O Jornalista é formador de opinião.
O profissional da Comunicação deve ter consciência plena de sua missão para não se deixar conduzir por mãos dos que pagam seu salário.
O jornalista, ao prestar serviço,
deve seguir a Ética primeira:
a que rege a Verdade.
Ao nos referirmos à Verdade, vemos que muitas confusões ficam estabelecidas e são confusões, na maioria das vezes, propositais para, justamente, haver a manipulação da Verdade e suas consequentes distorções.
O profissional da informação, ao colocar em primeiro lugar o seu bem-estar, deixa-se seduzir pelas facilidades que lhe são propiciadas e passa a acatar a Verdade de uns poucos como Verdade absoluta. Em consequencia, tudo o que se opõe à Verdade da classe para quem esse profissional da informação atua e deu sua adesão, é motivo de críticas e de menosprezo.
É o que temos visto e assistido em nossos tempos.
É extremamente necessário que o profissional da comunicação,
portador da informação, esteja plenamente imbuído de seu papel relevante na sociedade
e do próprio rumo da sociedade na qual está inserido,
ele e as pessoas que estão próximas de sua intimidade.
É preciso ter uma visão ampla da sociedade e,
ao mesmo tempo,
ter consciência que a Verdade jamais poderá ser sucumbida:
Mesmo que a escondam do papel escrito,
mesmo que a eliminem dos demais veículos de comunicação,
ela sempre existirá.
A Verdade
jamais poderá ser extinguida:
quando sufocada aqui,
gritará alí e acolá.
A Verdade aparece nas realidades
das ruas, das mansões e dos casebres,
dos hospitais, dos manicômios,
dos museus e bibliotecas,
dos gestos de amor e de solidariedade,
dos mercados e das feiras,
das escolas dos ricos e dos pobres,
das empresas: empresários e trabalhadores,
dos bóias-fria,
dos catadores de papel,
dos mendigos e das prostitutas,
dos viciados, enfim,
são muitas e incontáveis realidades,
com suas verdades,
em nossa sociedade.
Ao profissional da Comunicação, portanto, cabe divulgar a verdade dos fatos sem pender favoravelmente ao grupo, ou a classe que melhor bem estar material lhe propicia.
O profissional da comunicação
será um "grande" profissional
quando fizer de seu trabalho uma Missão.
Terá seu bom nome eternizado
quando,
por meio de seu trabalho,
ser, ao mesmo tempo,
discípulo e missionário da Verdade,
não a verdade de uns poucos,
mas de toda a sociedade.
Assim acontecendo, em muito menos tempo do que se espera,
teremos uma sociedade mais justa, mais solidária, mais fraterna,
com oportunidades iguais para todos.
A Missão do Profissional da Comunicação é uma missão nobre
e deve ser respeitada primeiramente pelo próprio profissional para,
em seguida,
ser respeitada por seus empregadores.
O profissional da Comunicação está a serviço, em primeiro lugar, do povo, da sociedade, porque o seu serviço é um bem público e não um bem privado.
Neste instante que se discute o papel da Mídia na sociedade,
muitos que detem o poder da informação,
querem fazer crer para o conjunto da sociedade,
que há o risco da censura.
É MENTIRA!
Esses que assim se manifestam, são,
na verdade,
os que censuram as verdades do povo que luta e quer ser livre.
São os mesmos que serviram a Ditadura
que tomou conta de nosso país e de toda a América Latina
em tempos recentes.
Na época, censuravam e manipulavam as informações da sociedade
a fim de fazer o povo crer
que aqueles meninos e meninas,
as lideranças estudantis, as lideranças de trabalhadores e
de outros do mundo da política (lideranças partidárias),
eram "comunistas".
Muitas MENTIRAS plantaram na época
através dos Veículos de Comunicação.
Os mesmos de antes
querem prosseguir com a escola
que a sociedade já abominou e, com insistência,
prosseguem censurando a Verdade do povo.
E quando o povo se reune, de forma legítima
reivindicando seus Direitos, por meio de conferencias
nas cidades, nos estados e, depois, em nível nacional,
a fim de estabelecer regras
para que a verdade seja, enfim, estabelecida
e não censurada de acordo com interesses de uma minoria,
vem esses praticantes da censura
dizer ao povo
que estão correndo o risco
de serem censurados.
Felizmente o povo já acordou!
O número de hipnotizados vem diminuindo e
cabe também aos nossos queridos "formadores" de opinião,
os profissionais da comunicação,
desligarem-se (os ainda hipnotizados),
de sua letargia.

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